quinta-feira, 12 de novembro de 2009

QUE REI SOU EU? 1989


Que Rei Sou Eu? foi uma telenovela brasileira produzida pela Rede Globo e exibida no horário das 19 horas, entre 13 de Fevereiro e 16 de Setembro de 1989.
Foi escrita por Cassiano Gabus Mendes e Luís Carlos Fusco e dirigida por Jorge Fernando, Lucas Bueno e Mário Márcio Bandarra, tendo sido apresentada em 185 capítulos.

1 Enredo
2 Elenco
2.1 Participações especiais
3 Trilha sonora
3.1 Nacional
3.2 Internacional
4 Curiosidades
5 Ligações externas
6 Referências

Enredo
O ano é 1786, três anos antes da Revolução Francesa. Após a morte do rei Petrus II, o trono do reino de Avilan é assumido pela rainha Valentine, uma histérica que não estava preparada para o governo. No entanto, em seu testamento, o falecido rei revela haver deixado um filho bastardo, que teve com a camponesa Maria Fromet, e seria o herdeiro do trono.
A rainha Valentine é dominada pelos conselheiros reais: Crespy Aubriet, Gaston Marny, Bidet Lambret, Gerárd Laugier e Vanolli Berval, que com seu jogo de cintura comandam completamente a rainha. O único conselheiro honesto de Avilan é Bergeron Bouchet, que sofre com o assédio de Valentine. Ele é casado com a bela Madeleine, a única mulher do reino que sabe escrever, e tem ideais feministas. Madeleine é objeto do desejo de Ravengar, o bruxo da corte.
Na ausência do sucessor do trono, os conselheiros reais coroam o mendigo Pichot rei, como se fosse o verdadeiro filho de Petrus II. A armação é obra do misterioso Ravengar, o feiticeiro. Porém, há uma conspiração entre a classe pobre de Avilan, que busca derrubar o governo para instituir uma sociedade menos opressiva, já que o reino é corroído pela corrupção de seus governantes e injustiças sociais. Dentre eles está Loulou Lion, a dona de uma taberna que sabe a verdade sobre o filho do rei; e Corcoran, o bobo da corte, que é um rebelde infiltrado no palácio.
Mas o líder da revolução é Jean Piérre, que, ao descobrir que é o filho bastardo do rei, passa a lutar pela coroa que lhe pertence. Todavia, não só de heroísmo sobrevive Jean Piérre. Sua luta é entremeada por duas mulheres apaixonadas: a jovem Aline, e Suzanne, a bela esposa do conselheiro Vanolli Berval, que disputam o seu amor.

Elenco
Edson Celulari - Jean Piérre
Giulia Gam - Aline
Antônio Abujamra - Ravengar
Tereza Rachel - Rainha Valentine
Daniel Filho - Bergeron Bouchet
Marieta Severo - Madeleine Bouchet
Tato Gabus Mendes - Pichot/Lucien
Cláudia Abreu - Princesa Juliette
Natália do Vale - Suzanne Webert
Jorge Dória - Vanolli Berval
Stênio Garcia - Corcoran
Aracy Balabanian - Maria Fromet/Lenore Gaillard
Ittala Nandi - Loulou Lion
Carlos Augusto Strazzer - Crespy Aubriet
John Herbert - Bidet Lambert
Oswaldo Loureiro - Gaston Marny
Laerte Morrone - Gérard Laugier
Guilherme Leme - Roland Barral
Edney Giovenazzi - Françoise Gaillard
Zilka Salaberry - Gaby
Marcelo Picchi - Michel
Cristina Prochaska - Charlotte
Mila Moreira - Zmirah
Ísis de Oliveira - Lucy
Paulo César Grande - Bertrand
Marcos Breda - Pimpim
Vera Holtz - Fanny
Fábio Sabag - Roger Webert
Betty Gofman - Princesa Ingrid
Cinira Camargo - Lily
Carla Daniel - Cozette
Desireé Vignolli - Denise
José Carlos Sanches - Balesteros
Kaká Barrete - Vady
Totia Meirelles - Monah
Melise Maia - Janine
Tony Nardine - Godard
Nádia Nardine - integrante do grupo de Jean Piérre / Maria Fromet (jovem)
Marcelo Mattar - integrante do grupo de Jean Piérre
Hilda Rebello - aia da Rainha
Luís Magnelli - arauto do palácio
[editar] Participações especiais
Gianfrancesco Guarnieri - Rei Petrus II
Dercy Gonçalves - Baronesa Lenilda Eknésia
Eva Wilma - Marquesa D'Anjou
Luís Gustavo - Charles Müller
Paulo César Pereio - soldado
Jorge Fernando - guarda do palácio
Roberto Dinamite - Bobby
Chico Anysio - Taji Namas
Yolanda Cardoso - Velha Miruska
Carlos Kroeber - Dom Curro de La Grana
Ítalo Rossi - Marquês de Castilha
Catalina Bonaki - Baronesa de La Rochelle
Francisco Dantas - Barão de La Rochelle
Milton Gonçalves - barão
Monique Lafond - marquesa
Tonico Pereira - guarda do palácio
Emiliano Queiroz - La Roche
Cazarré - marquês

Trilha sonora
Nacional
"Nossa luz" - Fagner (tema de Aline)
"Chama" - Roupa Nova (tema de Bergeron)
"Medieval 2" - Léo Jaime (tema de Crespy)
"Renascer" - Zizi Possi (tema de Juliette)
"Espanhola" - Kleiton e Kledir (tema de Loulou Lion)
"Nunca é tarde pra sonhar" - Eddy Benedict (tema de Charlotte)
"Cigana" - Carla Daniel (tema de Cozette)
"Rap do rei" - Luni (tema de abertura)
"Bye bye tristeza" - Sandra de Sá (tema de Suzanne)
"As muralhas do teu quarto são bem altas, mas eu posso te alcançar" - Wando (tema de Lucy)
"Finge que não falou" - Nico Rezende (tema de Madeleine)
"A dama e o vagabundo" - Zé Lourenço (tema de Pichot)
"Raça de heróis" - Guilherme Arantes (tema de Jean Piérre)
"Flecha" - Sagrado Coração da Terra (tema dos rebeldes)
"Que rei sou eu?" - Eduardo Dusek & Luni (tema geral)

Esta trilha foi lançada em LP e fita cassete.
Internacional
"Eternal flame" - Bangles (tema da Princesa Juliette)
"How can I go on?" - Freddie Mercury & Montserrat Caballé (tema da Rainha Valentine)
"Someday we'll be together (el camiño)" - Santa Fé (tema de Suzanne)
"Bamboleo" - Gipsy Kings (tema de Loulou Lion)
"I'll always love you" - Taylor Dane (tema de Cozette e Bidet)
"Les chemins d'amour" - Matisse (tema dos rebeldes)
"Orinoco flow" - Enya (tema de Roland)
"Especially for you" - Kylie Minogue & Jason Donovan (tema de Madeleine e Bergeron)
"Like a child" - Noel (tema de guarda real)
"Let the river run" - Carly Simon (tema de Jean Piérre)
"Turn turn turn" - Herrey's (tema de Michel)
"When I fall in love" - Lil Consant (tema de locação de Avilan)
"American bars" - Leo Robinson (tema de Crespy)
"Patience" - Guns N'Roses (tema de Jean Piérre e Aline)
Esta trilha foi lançada também em CD.

Curiosidades

Seções de curiosidades são desencorajadas sob as políticas da Wikipédia.Este artigo pode ser melhorado integrando-se itens relevantes e removendo-se os inapropriados.
Exibida entre 13 de fevereiro e 16 de setembro de 1989 em 185 capítulos.
A novela era uma paródia da situação política do Brasil de então, situada no reino imaginário de Avilan, na Europa da época da Revolução Francesa. Atingiu um grande sucesso de público misturando humor, ação do tipo capa-e-espada e doses de erotismo. Um fenômeno de audiência que registrou média geral de 61 pontos no horário.
Que Rei Sou Eu? foi reapresentada na Sessão Aventura apenas um mês e uma semana, após seu término, entre 23 de outubro e 29 de dezembro de 1989, em um compacto de 50 capítulos, as 17h00, com o início do horário de verão.
A abertura da novela, criada por Hans Donner, mostra a evolução da guerra através dos tempos. Inicialmente, dois homens pré-história estão lutando; a seguir, soldados romanos duelam sobre bigas; depois, são exibidos o combate dos vikings e dois cavaleiros medievais praticando justa; em seguida, soldados franceses são fuzilados enquanto marcham; a sequência mostra um cenário de guerra da Segunda Guerra Mundial; por fim, uma visão futurista do duelo entre humanos e extraterrestres (subentendido por uma nave espacial)[1].
A morte do rei Petrus II representou a morte de Tancredo Neves, primeiro presidente civil brasileiro após o fim da ditadura militar. A rainha Valentine representou o governo José Sarney, que implementou entre outras medidas, o plano Cruzado, um pacote econômico que incluía um congelamento de preços e uma mudança na moeda no país. Em Avilan, a nova moeda se chamou "Duca", que seria o equivalente ao cruzado. E implicitamente, o personagem Ravengar seria uma paródia de Rasputin (The Mad Monk) ou "o monge do mal", personagem da Rússia pré-comunista.
Pela primeira vez, Cássio Gabus Mendes não fez novela com o pai, porque estava reservado para o elenco de Top Model, e depois, Tieta.
Entre outras inúmeras referências, podemos citar o auto-selo, que na telenovela era usado em cavalos, e a guilhotina de Avilan, importada da Alemanha e que nunca funcionava, sempre parando com sua lâmina na metade do caminho. É possível que ela fosse uma crítica à usina nuclear Angra I, construída com tecnlogia alemã, e que apresentava na época diversos problemas.
Durante uma passagem da novela, Jean Pierre, personagem de Edson Celulari, fica enclausurado sob uma máscara de ferro. Aline, a mocinha vivida por Giulia Gam, salvaria o amado Jean Pierre, abrindo a máscara com uma chave.
Em 1999, foi gravado uma série Os Três Mosqueteiros, para relembrar os 10 anos de Que rei sou eu? e seu estrondoso sucesso numa novela capa-e-espada, com elenco formado por Antônio Abujamra fazendo o bruxo, Pedro Paulo Rangel, o bobo que na verdade é inteligente, Maitê Proença, como Ana Bretanha, Rainha da França, e Luigi Baricelli como um dos mosqueteiros.
A novela é apontada como tendo ajudado a eleger Fernando Collor de Mello, ao apontar a esperança do Brasil em um novo líder, jovem e com vontade de implementar muitas mudanças.
Dercy Gonçalves fez uma participação como a mãe da rainha, a Baronesa Lenilda Eknésia.
Títulos provisórios: Ravengar e O Reino de Avilan.[carece de fontes?]
[editar] Ligações externas
Que rei sou eu? no Teledramaturgia

videos da novela:
http://www.youtube.com/results?search_query=que+rei+sou+eu%3F&search_type=&aq=f

Nenhum comentário:

Postar um comentário